quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

A falta de brigadianos em São Borja.

A falta de efetivos na Brigada Militar acentua a preocupação. A população são-borjense sente-se ameaçada com o aumento de furtos e roubos na cidade. O capitão da Brigada Militar de São Borja Argemi, fala a respeito do problema que a cidade se encontra: - “O problema de efetivo não é só daqui, não é só de são Borja. Se a situação fosse pior do que a de hoje, talvez não tivessem os resultados que nos desejássemos. Mas o serviço ia continuar sendo feito.”
O Rio Grande do Sul reconhecido nacionalmente por diversas virtudes deixa a desejar quando o assunto é segurança pública. A Brigada Militar possui cerca de 22 mil funcionários para as quase 500 cidades gauchas. Todo ano aproximadamente mil servidores se aposentam que agrava ainda mais o quadro que não é resposto conforme a demanda. A conseqüência deste cenário é o aumento dos índices de acidentes, assaltos, roubos e mortes. Em São Borja o quadro não é diferente, os cidadãos percebem a falta de policiamento, e sentem-se inseguros e reivindicam soluções. Ricardo Nascimento, 26 anos, morador do município, - “A falta de policiamento aqui é um absurdo, tem que sair de casa se cuidando, não interessa se é dia ou noite, se cuidando dos assaltos e dos carros que correm que nem loco”.
Maria Tereza Theveneti que mora no Centro de São Borja, não acha diferente a situação: - “Só vejo policiamento nas pracinhas, e durante o dia, a praça da lagoa da medo de passar a noite, pois é muito escura e sempre tem gente usando droga ali, é complicado passa a pé ali sozinha, inda mais sendo mulher.”
O município de aproximadamente 70 mil habitantes, possui 92 policiais para fazer sua segurança, porem, nem todos fazem trabalho ostensivo, seria um policial para proteger 700 pessoas. E mesmo com este panorama não há prazo definido para a recomposição do quadro, que é feita através de concurso público.

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